Em três anos, esta é a quarta vez que alguém desaparece assim da minha vida. E não é por isso que quando se repete me doi menos. Desta vez dói, um pouquinho mais talvez, porque vejo gente, que antes só conhecia em sorrisos, agora desfeitos em lágrimas.
Desde o dia em que a notícia caiu como um meteorito no meio da minha vida, foram várias as palavras que me disseram e poucas aquelas que serviram de alguma coisa. No meio de tantos blábláblás, só isto me fez olhar para a vida de novo com respeito:
''Gostava que as pessoas não morressem nunca, mas para mim o Pai agora é uma estrela''.
Vou reformular, 'só isto me fez olhar para o Alexandre com maior admiração'. Com apenas 8 anos, conseguiu dizer numa única frase, palavras com muito mais significado do que os adultos com longas e detalhadas conversas.
Acontece que agora, o natal nunca voltará a ser igual. Nem o natal nem a vida. Haverá sempre a falta daquele que era o Ídolo, daquele que era, e é, insubstítuivel na vida de alguém.
Esteja onde estiver, acredito que sempre presente, isto chegará até si, e quando receber quero que saiba que jamais abandonarei os seus (meus) meninos. Vou estar aqui, no melhor e no pior, sempre de olho neles.
Não se preocupe. Haverá sempre alguém para olhar pela mafalda, para lhe ensinar everything e para assegurar que será Feliz! E nunca vai faltar, quem passeie com o alexandre, quem grite por ele nos jogos de futebol e que faça dele um menino Feliz!
E quando as saudades apertarem mais, vamos os três ao mais alto dos montes para eles olharem para si e falarem consigo, porque numa coisa discordo do alexandre: você agora não é uma estrela, é o sol das suas vidas!
sempre presente,aqui
amovos mafaldinha e alex