26 outubro, 2011

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Passo horas a fio a pensar, porque haverias tu de voltar logo agora. Logo agora que não te quero, logo agora que estou bem, logo agora que nada consigo sentir em relação a ti. Penso em mil e uma razões e nenhuma me convence realmente. E penso que se tentaste, alguma razão deve mesmo existir. Mas qual? Que razão podes tu ter para pegar no telefone e digitar o meu número? Logo o meu! Que razão te faz perder o teu suposto orgulho e tentar falar comigo? Mesmo quando te jurei que para ti, nunca mais! A verdade não a posso ignorar. Fiquei curiosa, intrigada e confesso que preocupada também. É que na verdade não te guardo saudade, carinho e muito menos restos de qualquer afeição, mas sinto-me obrigada a ter contigo um dever de preocupação. Agora diz-me, e se eu pegar no telefone quando este tocar e atender realmente? Vou arrepender-me, não vou? Eu sei que sim e é por isso que me limitei a uma curiosidade que acabará por passar. Agora faz o seguinte: digita outro número. Um que saibas que no final, ao contrário do meu, não te fará acabar no voicemail.